sábado, 14 de setembro de 2019

Jornalismo científico: O que você não sabe sobre?

Por: Adelmo Falcão, Gabrielle Leitão e Pedro Furtado 
Alunos da oficina Introdução ao Jornalismo Científico - Projeto Imunologia nas Escolas 2019


O jornalismo científico é baseado na ideia de interpretar informações dadas pelo cientista ou especialista, de uma forma que os leitores entendam. 

A melhor forma de entender como o jornalismo científico funciona, é entendendo como ele é desenvolvido. O jornalismo, no geral, é desenvolvido e trabalhado com uma base, que seriam as seis perguntas mais importantes do jornalismo: O que? Quem? Como? Onde? Quando? E Por quê? Daremos um exemplo de como isso funciona utilizando o tópico: Jornalismo Científico. 

Participantes da terceira edição da oficina Introdução ao Jornalismo Científico
do Projeto Imunologia nas Escolas, em 2019.
                         
O que é o Jornalismo Científico? É interpretação e a entrega de informações que a sociedade em sua maioria não tem acesso ou conhecimento, de forma que a população entenda. 

Quem começou? Não foi mencionado especificamente o primeiro jornalista científico, porém, o primeiro relato de um jornal científico seria, o “Acta Diurna”, datado de 59 A.C., em Roma, já noticiava os acontecimentos da época, sendo assim o primeiro jornal conhecido pela história. A divulgação científica foi ganhando forma através de livros, cartas, monografias e arte. Um cientista que usava desses meios para compartilhar seu trabalho foi Leonardo Da Vinci. Porém, foi apenas em 1850 que as primeiras coberturas de ciência e tecnologia surgiram, com o início do investimento da classe alta em ciências humanas e sociais. São referências mundiais nesta área as revistas Newscientist, Popular Science, National Geographic, The Scientist e Scientific American.

Como é produzido? Com a procura por informação e questionamento.

Onde acontece? Numa revista, em um jornal, em um site, podcast etc. 

Quando começou? As primeiras coberturas de ciência e tecnologia por si só, surgiram por volta de 1850, na realização das Exposições Universais de Indústria, na Europa, nos EUA e, a partir do final do século XIX, no Brasil. Embora no século XVII, periódicos como Gazette de France (1631) e Journal des Scavants (1664) publicassem textos sobre temas científicos. A divulgação sistemática pela imprensa de assuntos sobre ciência só veio a ocorrer no século XIX. Mesmo assim, limitava-se a publicar na íntegra ou reescrever artigos dos periódicos científicos. O jornalismo científico só ganhou status de especialização temática e editoria separada, porém, com as inovações tecnológicas após a segunda Guerra Mundial e, a partir da década de 1970, nos países em desenvolvimento.

Por que existe? E qual a sua importância? Para a entrega de conhecimento recorrente no ambiente científico tanto para especialistas quanto para leigos.

Bibliografia:



Os alunos Iasmin Landrin, André Kenji Honda e Luis Alberto Silva
entrevistam a população duranta a oficina Introdução ao Jornalismo Científico
Wingrid Muniz e Luiz Alberto Silva, estudante de ensino médio:
jornalismo científico na prática 
Gabrielle Leitão, estudante de ensino médio da escola Fernão Dias,
participa da oficina Introdução ao Jornalismo Científico 


A terceira edição da oficina Introdução ao Jornalismo Científico do Projeto Imunologia nas Escolas aconteceu em julho de 2019, em São Paulo-SP, envolvendo 20 alunos. A maioria dos participantes cursa o ensino médio na Escola Estadual Fernão Dias Paes enquanto alguns são alunos de aprimoramento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) vinculados ao Instituto de Investigação em Imunologia (iii-INCT).
Coordenação do Projeto Imunologia nas Escolas: Verônica Coelho
Coordenação do programa Introdução ao Jornalismo Científico: Patrícia Santos
Realização da oficina: Patricia Santos e Diego Freire
Entrevistadas convidadas: Daniela Santoro Rosa, biomédica e pesquisadora, e Meghie Rodrigues, jornalista

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