terça-feira, 23 de novembro de 2010

Links úteis para pesquisa de informações sobre HIV/Aids

Link Casa da Aids

Link CRT Aids

Nestes sites vocês encontrarão informações muito importantes sobre HIV/Aids.
Leia! Pesquise!

Bom estudo!
Karine*

O que contém uma vacina contra um vírus?

As vacinas produzidas contra os vírus podem ser de dois tipos: atenuada ou inativada. A vacina atenuada é aquela em que o vírus encontra-se vivo, porém, sem capacidade de produzir a doença (caxumba, febre amarela, poliomielite, rubéola, sarampo, tríplice viral, varicela e varíola). Algumas vezes estes vírus podem reverter para a forma selvagem causando a doença. Estas vacinas são contra-indicadas para imunodeprimidos e gestantes.

A vacina inativada contém o vírus inativado por agentes químicos ou físicos, ou subunidades e fragmentos obtidos por engenharia genética. Neste caso nunca ocorre a reversão para a forma selvagem (gripe, hepatites A e B, poliomielite injetável e raiva). Estas vacinas podem ser indicadas para os imunodeprimidos. Abaixo listamos as principais vacinas virais disponíveis no Brasil.

Vacina contra varíola



Bom estudo!
Karine*

Como foi descoberto o princípio da vacina?

Durante quase 20 anos, entre as décadas de 1780 e 1790, Jenner colecionou uma série de dados mostrando que indivíduos previamente contaminados por uma doença bovina, similar à varíola humana, ficavam refratários à varíola.

Ao observar que as mulheres responsáveis pela ordenha quando expostas ao vírus bovino tinham uma versão mais suave da doença, ele recolheu o líquido que saía destas feridas e o passou em cima de arranhões que ele provocou no braço de um garoto de 8 anos de nome Jame Phipps. O menino teve um pouco de febre e algumas lesões leves, tendo uma recuperação rápida.

A partir daí, o cientista pegou o líquido da ferida de outro paciente com varíola e novamente expôs o garoto ao material. Semanas depois, ao entrar em contato com o vírus da varíola, o pequeno passou incólume à doença. Estava descoberta assim a propriedade de imunização.



Ele realizou novas inoculações em outras crianças, inclusive em seu próprio filho.

Em 1798, seu trabalho foi reconhecido e publicado.
O nome vacina vem do latim vacca, que significa vaca, e foi criado por Jenner.  

Vale destacar, porém, que Jenner não foi o primeiro a desenvolver um modo de imunização contra a varíola. Por volta do ano 1000, a medicina tradicional chinesa já utilizava um método que constava em extrair o pus das vesículas em estágio avançado de um doente e inoculá-lo em jovens fortes e sadios. Observava-se que esses indivíduos adquiriam formas brandas da doença e a seguir tornavam-se imunes a ela.

Fonte: adaptado de: http://www.vacinas.org.br/


Bom estudo!
Karine*

Como era a vida antes de conhecermos o mundo microscópico?

História do Jaleco


Nos dias atuais é difícil desvincular a imagem do profissional da saúde sem o jaleco ou outra vestimenta na cor branca, entretanto na história da medicina a cor branca e o jaleco são recentes. No livro “A Vida e Obra de Semmelweis”, escrito pelo romancista francês Louis Ferdinand, narra que os jalecos eram de cor escura e quanto mais manchado de sangue fosse o avental, mais respeitado o profissional seria pela comunidade, indicando muitos feitos na profissão.

A Complexa descoberta da simplicidade: assepsia das mãos na prática médica.  Rembrandt van Rijn, 1632.

Semmelweis (1818-1865) foi um médico húngaro famoso por descobrir métodos eficazes contra a febre puerperal, que é o nome da doença que matou milhares de mulheres e crianças em maternidades, no início do século XIX, no puerpério, período logo após o parto. Entre dez mulheres, uma ou mais morriam após o parto, nas fases mais intensas da epidemia, todas as mulheres que entravam no hospital saíam mortas. Parto em casa, feito por parteiras raramente desenvolvia febre puerperal. 
A causa inicial da infecção se dava pela entrada de germes por meio de mãos sujas, instrumentos cirúrgicos contaminados, roupa infectada. Com úteros feridos logo após o parto tornava-se fácil ocorrer uma infecção, parece uma conclusão óbvia, entretanto, na época pouco se sabia de infecções e microorganismos.

Observe uma frase do diário de Semmelweis sobre algumas teorias para o problema:
Dezembro de 1846. Por que é que tantas mulheres morrem com esta febre, depois de partos sem quaisquer problemas? Durante séculos, a ciência disse-nos que se trata de uma epidemia invisível que mata as mães. As causas podem ser a alteração do ar, alguma influência extraterrestre, ou algum movimento da própria Terra, como um tremor de terra.”
Semmelweis observou a morte de seu amigo, com os mesmos sintomas da febre puerperal, logo após um pequeno acidente com o bisturi que dessecava cadáveres, com observação afiada, concluiu que a febre puerperal poderia ser transmitida pelo contato, Semmelweis propôs a lavagem das mãos entre procedimentos, conseqüentemente houve grande redução de mortes.
 A partir de hoje, 15 de maio de 1847, todo estudante ou médico é obrigado, antes de entrar nas salas da clínica obstétrica, a lavar as mãos, com uma solução de ácido clórico, na bacia colocada na entrada. Esta disposição vigorará para todos, sem exceção”.
Semmelweis ao obrigar os médicos e estudantes de medicina a lavar as mãos foi expulso do hospital e obrigado a deixar Viena. Magoado pela indiferença dos colegas começou a escrever cartas abertas aos obstetras denunciando as irresponsabilidades e culpando-os pelos assassinatos foi chamado de louco, e morreu depois de ser  Internado em um hospital Psiquiátrico.

As técnicas de anti-sepsia e assepsia foram, finalmente, aceitas como parte da rotina cirúrgica em meados de 1890. Como consequência, o uso de luvas, máscaras, aventais e gorros cirúrgicos evoluiu naturalmente.
  Abraços,
Karine*
Anti-sepsia: desinfecção.
Assepsia: conjunto das medidas adotadas para evitar a chegada dos germes a local que não os contenha.

Como as células interagem na Resposta Imune?


 



Conhecendo bem a interação  das células do Sistema Imunológico, podemos nos questionar quanto ao uso de vacinas também.

O que acontece com o nosso organismo quando tomamos uma vacina?

O que há de diferente do efeito da vacina da infecção de verdade?

Por que a vacina contra o vírus da gripe precisa ser diferente cada ano?

Por que é tão difícil fazer uma vacina contra o HIV?

Por que ainda fazemos campanhas de vacinação contra a poliomielite se já não existe a doença no Brasil?

Podemos discutir estas e outras questões no nosso debate!
Tragam perguntas!

Bom estudo.


Três décadas de Aids


Sob certas condições uma pessoa pode apresentar um estado de imunodeficiência que se traduz por:

— maior suscetibilidade a infecções;
— fenômenos de autoimunidade;
— surgimento de doenças malignas, tumores e cânceres de pele;
— processos alérgicos graves e recorrentes.

Existem vários fatores que podem levar a um estado de imunodeficiência. Alguns desses fatores são congênitos, ou seja, a pessoa já nasce com o problema. Outro é o fator nutricional, motivado pela falta de certas vitaminas e nutrientes (isso acontece frequentemente com crianças, por motivos sociais ou culturais).
Existem também os casos de imunodeficiência decorrentes de viroses.
Normalmente, esses estados são transitórios, como ocorre com o sarampo. No entanto, o caso mais conhecido, a Aids, não é transitório.
 Aids é a sigla para a expressão inglesa acquired immunodeficiency syndrome. Em português: “síndrome de imunodeficiência adquirida”. Síndrome quer dizer “conjunto de sintomas”. Imunodeficiência adquirida tem significado mais ou menos evidente: deficiência adquirida da capacidade de reagir a agentes invasores do organismo.

Boa parte dos sintomas relacionados à Aids deve-se às doenças oportunistas. Essas moléstias são assim chamadas porque são desencadeadas por microrganismos que só conseguem parasitar o organismo quando o sistema imune está muito debilitado. Ou seja, uma pessoa com esta síndrome pode morrer, de tuberculose, pneumonia, tumores e outras doenças, todas causadas pelos agentes oportunistas.

Aids não se pega com abraços, beijos, carinhos e apertos de mão.

Nessa doença, a debilitação do sistema imune deve-se a alterações na taxa ou no comportamento de diferentes células do sistema imune, entre elas os linfócitos CD4+, as células supressoras e as células fagocitárias (por exemplo, os macrófagos).
Em muitos casos, uma das principais características relacionadas ao desenvolvimento da doença é justamente a queda progressiva do número de linfócitos CD4+ na corrente sanguínea.
A causa é um vírus chamado HIV (de human immunodeficiency virus, vírus da imunodeficiência humana). Esse vírus foi identificado pela primeira vez em 1983, pelo
cientista francês Luc Montagnier, que o isolou de um paciente aidético.


Esquema do vírus HIV.

O HIV é transmitido por contato entre o sangue (ou secreções) de uma pessoa contaminada e o sangue (ou secreções) de uma pessoa sadia. As vias de transmissão reconhecidas são o contato sexual, as transfusões de sangue e a utilização de agulhas contaminadas.
O vírus possui em sua composição uma proteína com uma forte afinidade por células do sistema imune. Uma vez ligado a essas células, o HIV pode entrar no interior delas e aí permanecer livre da ação do sistema imune.
Dessa forma, o vírus pode reproduzir-se à vontade, destruindo as células e assim prejudicando o sistema imune. Em outros casos isso não ocorre, e o vírus permanece latente, adormecido no interior das células por longos períodos, dividindo-se somente quando as células se dividem.
Com a descoberta do vírus, a Aids foi reconhecida como uma doença infecciosa. E o HIV, seu agente etiológico.
Conhecendo o agente etiológico da doença, o próximo passo dos cientistas foi tentar elaborar uma vacina eficaz contra ele, que barrasse a propagação da doença na população.


Números da AIDS no mundo entre 1981 e 2008

AIDS & HIV information from AVERT.org

Um aspecto que atrapalha o trabalho dos cientistas é a existência de muitas variedades do mesmo vírus, o que dificulta a elaboração de uma vacina única contra a moléstia. Isso ocorre devido ao fato do material genético do vírus sofrer inúmeras mutações.
Por outro lado, nos últimos anos desenvolveu-se uma terapia a base de diversas drogas que, em conjunto, permitem controlar a reprodução do vírus e sua ação sobre o sistema imune. O coquetel, como é chamado, é a combinação de diferentes drogas que em conjunto bloqueiam a entrada do vírus nas células, inibem sua proliferação e evitam duplicação do vírus.

As atuais perspectivas
Por tudo o que foi dito, descobrir uma vacina contra a doença deixou de ser o único objetivo no estudo da Aids. Antes, é preciso saber exatamente qual vacina produzir e contra o quê imunizar.

A indústria farmacêutica também se deu conta de que a coisa não é simples e atualmente estão sendo testadas novas drogas que, utilizadas de maneira combinada, parecem obter melhores resultados do que quando administradas isoladamente.

Outro aspecto bastante discutido é a falta de conhecimento sobre os mecanismos que desencadeiam a deficiência imunológica e a instalação da doença. Falta entender melhor como atua o sistema imune nessa doença.
Citando a abertura de um artigo publicado na Science, uma conceituada revista científica americana, podemos dizer que agora “a pesquisa sobre a Aids está abandonando o vírus para estudar o sistema imune”. Talvez somente a partir de uma maior compreensão desse sistema vamos entender realmente o que é a síndrome da imunodeficiência adquirida. Por enquanto, o melhor a fazer é se prevenir.

Aids em números

Até o final de 2007, 33,2 milhões de casos de aids e 2,1 milhões de mortes entre pessoas com Aids tinham sido relatados à Organização Mundial de Saúde (OMS). Aproximadamente 15,4 milhões desses casos ocorreram em mulheres e cerca de 68% (22,5 milhões) de todas as pessoas infectadas com o HIV estavam vivendo na África.
De acordo com a agência de notícias da AIDS, de 1980 a junho de 2009, foram registrados 544.846 casos de aids no Brasil. Durante esse período, 217.091 mortes ocorreram em decorrência da doença. Por ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de aids.
Em relação ao HIV, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas no país.
Dos casos de aids acumulados de 1980 até junho de 2009, a região Sudeste é a que tem o maior percentual do total de notificações, 59,3%. O Sul concentra 19,2% dos casos; Nordeste 11,9%, Centro-Oeste 5,7%, e Norte 3,9%. Dos 5.564 municípios brasileiros, 87,5% (4.867) registram, pelo menos, um caso da doença.

Paulo Cunha (Grupo de trabalho do Projeto Imunologia nas Escolas).

Bom estudo!

Abraços,
Karine*

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Debate HIV/AIDS

Eu gostaria de convidar as pessoas que acompanham o nosso projeto para prestigiar o nosso trabalho na Romeufest!

A Romeufest uma festa de encerramento do ano na Escola Romeu de Moraes onde os alunos mostram tudo o que fizeram durante o ano e aínda fazem apresentações dos seus trabalhos.

Montaremos uma Sala do Projeto Imunologia nas Escolas do iii (Instituto e Investigação em Imunologia) e lá mostraremos um pouquinho do nosso trabalho juntamente com os alunos e professores do segundo colegial desta escola.

Ao meio-dia haverá um debate sobre HIV/AIDS com convidados pra lá de especiais que irão debater o assunto com as pessoas da comunidade. São eles:

Dr. Aluísio Segurado-FMUSP
Dr. Ésper Kallás-FMUSP
Dr. Edécio Cunha-Neto-FMUSP

Traga sua pergunta!

Venha debater com a gente!

É a Imunologia para todos!

Abraços,
Karine*

Aula Asma

A próxima aula na EE Romeu de Moraes será sobre ASMA. Que tal aprendermos um pouquinho sobre esta doença tão comum nas grandes cidades?

O que é ASMA? 
A Asma é uma doença causada por reações repetidas de hipersensibilidade no pulmão que causam:
·        Obstrução reversível e intermitente das vias respiratórias
·        Inflamação crônica dos bronquíolos com presença de eosinófilos
A sequência de mecanismos é a seguinte:
1.      Apresentação do alérgeno (antígeno) ao linfócito Thelper2 (CD4+) pela célula apresentadora de antígeno (APC) que pode ser o próprio Linfócito B
2.     Th2 estimula o linfócito B a produzir IgE ( Imunoglobulina E) específica
3.     A IgE se liga ao receptor de IgE na superfície do Mastócito
4.     A ligação do alérgeno à IgE específica ativa o Mastócito
5.     O Mastócito libera mediadores (citocinas) que levam ao recrutamento de células inflamatórias, inclusive eosinófilos
6.     Mastócito, basófilo e eosinófilo produzem mediadores que causam constrição do músculo que envolve os bronquíolos.

Amanhã discutiremos em aula!
Bom estudo!
Abraços,
Karine*

                 

sábado, 16 de outubro de 2010

HIV


Em Novembro, promoveremos um debate na E.E. Romeu de Moraes que tem como tema "HIV".
Quem é esse vírus? Como ele atua no nosso organismo? Qual célula ele infecta?
Essas são alguma perguntas que surgem quando pensamos nesta infecção.
Trago aqui uma breve explicação. Bom estudo!



O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla originada do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à classe dos retrovírus e causador da AIDS.
Ao entrar no organismo humano, o HIV age no interior das células do sistema imunológico, que é um sistema responsável pela defesa do corpo. As células de defesa mais atingidas pelo vírus são os linfócitos CD4+, justamente aquelas que comandam a reposta específica de defesa do corpo diante de agentes como vírus e bactérias.
O HIV tem a capacidade de se ligar a um componente da membrana dos linfócitos, o CD4+, e penetrar nessas células, para poder se multiplicar. O vírus vai usar o DNA da célula humana para fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe a célula e os novos vírus caem na corrente sanguínea, indo buscar outras células para continuar sua multiplicação.
As células do sistema imunológico de uma pessoa infectada pelo vírus HIV começam então a funcionar com menos eficiência e, com o tempo, a capacidade do organismo em combater doenças comuns diminui, deixando a pessoa sujeita ao aparecimento de vários tipos de doenças e infecções.
O HIV pode levar vários anos, entre o momento da infecção até o surgimento dos primeiros sintomas. Esta fase se denomina de assintomática, pois a pessoa não apresenta nenhum sintoma ou sinal da doença. Este período entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas da AIDS irá depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa.
Quando se diz que uma pessoa tem HIV, está fazendo referência a essa fase assintomática da doença. Quando se fala em pessoa com AIDS, significa dizer que ela já apresenta sintomas que caracterizam a doença, o que geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus HIV.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitas pessoas soropositivas que vivem durante anos sem desenvolver a doença. No entanto, podem transmitir o HIV aos outros pelas relações sexuais desprotegidas, por compartilhar seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez.

HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), membro da família de vírus conhecida como Retroviridae (retrovírus), classificado na subfamília dos Lentiviridae (lentivírus). Estes vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune. A infecção humana pelo vírus HIV provoca uma moléstia complexa denominada síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
 virus

Abraços,
Karine*

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A célula...

Já que a nossa próxima aula na E.E. Romeu de Moraes será sobre Câncer, nada melhor do que falar um pouquinho sobre a célula!

A célula é a unidade básica da vida. É a unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos.
Os organismos multiplicam-se, reproduzem-se, sendo que estes processos são efetuados através das células.
A forma de vida mais simples que é capaz de produzir cópias de si mesma, é a célula.
Foram descobertas em 1665 por Robert Hooke, ao examinar lâminas de cortiça num microscópio.
As células são limitadas por uma membrana celular (citoplasmática) e no seu interior contém uma solução aquosa, o citoplasma. No citoplasma encontram-se dispersas numerosas estruturas chamadas de organelas.
As células podem ser divididas em dois grandes grupos: procarióticas e eucarióticas.
As células procarióticas não possuem núcleo e o prefixo pro, significa anterior e a parte karyon da palavra provém do grego noz ou amêndoa, que é semelhante à forma que um núcleo apresenta numa célula. As células eucarióticas apresentam núcleo, onde o prefixo eu- quer dizer verdadeiro, ou seja, células que apresentam um verdadeiro (eu) núcleo (karyon). As células procarióticas  são relativamente simples  (comparativamente às eucarióticas) e são as que se encontram nas bactérias e cianófitas ("algas" azuis ou cianobactérias). São organismos unicelulares constituídos por uma só célula.

Célula procariótica
















As células eucarióticas podem ser encontradas em seres unicelulares e pluricelulares. São células complexas que se encontram nos animais, plantas e fungos.

  
Célula eucariótica animal








 

 

 

 

 

 

 

As células tem que se duplicar para dar origem a novas células. 

De forma prática, podemos entender que na mitose a célula se duplica para dar origem a duas novas células. Estas são conhecidas como células filhas (formadas a partir da divisão celular) e são idênticas uma da outra, uma vez que foram formadas a partir de uma única célula.

As fases da Mitose 
Agora que sabemos disso, veremos as cinco fases que a célula atravessa em seu ciclo de vida até completar sua divisão. São elas: prófase, metáfase, anáfase, telófase e interfase.

Prófase

Nesta fase, as células começam a se preparar para a divisão. É neste momento que ocorrerá a duplicação do DNA e centríolos. Com o DNA condensado e os centríolos em movimento, inicia-se o processo da divisão mitótica.

Metáfase

Aqui começa o alinhamento entre os pares formados na fase anterior. Nesta etapa, o DNA alinha-se no eixo central enquanto os centríolos iniciam sua conexão com ele. Dois fios do cromossomo se ligam na parte central do centrômero.

Anáfase

A divisão começa com os cromossomos migrando para lados opostos da célula, metade vai para um lado e a outra metade vai para o outro.

Telófase

Esta é a última fase da mitose. Nesta etapa a membrana celular se divide em duas partes, formando, assim, duas novas células. Cada uma delas ficará com metade do DNA original.

Interfase

Este é o estado “normal” da célula, ou seja, aqui ela não se encontra em divisão. Nesta fase, ela  mantém o equilíbrio de todas as suas funções através da absorção dos nutrientes necessários à sua manutenção. Ela permanecerá neste estágio até estar preparada para uma nova divisão, que ocorrerá a partir da duplicação dos ácidos nucléicos. A partir de então, o ciclo se reinicia.


Esta breve introdução da célula nos permite pensar em como um tumor, ou um câncer podem se formar em nosso corpo. As células perdem o controle da divisão e começam a formar um embolado de células.
Esta é uma situação de doença, em situações normais o corpo é capaz de formar apenas as células que precisamos, e as que são formadas erradamente, ou alteradamente, são destruídas pelo sistema imune, que reconhece essas células e as destrói.

Falaremos um pouco mais sobre isso em nossa aula!

Bom estudo,
Abraços

Karine*


Curiosidade: Aproximadamente 75 trilhões de células formam um ser humano adulto!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ensinar e aprender....


"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria..." Paulo Freire
A aula sobre Vacinas, que aconteceu na E.E. Romeu de Moraes nesta terça-feira, foi mais uma demonstração de que podemos ir mais além em relação à educação no Brasil. Podemos observar que a busca pelo conhecimento realmente pode abrir a mente das pessoas para discussões que servem não apenas para as aulas na escola, mas para a vida cotidiana. Essa busca nos faz perseverar, acreditar!
Esta escola é um exemplo de como uma boa escola pode influenciar muito na vida de um aluno.
Parabéns aos professores, à diretora, e aos patrocinadores dos projetos desta escola. Temos orgulho de trabalhar com vocês!

Estas são as fotos da aula!




Adoramos estar com vocês,
Abraços, Karine*

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Aula Vacinas

Oi Pessoal,

Estou empolgadíssima para a nossa aula sobre Vacinas, que acontecerá amanhã na E.E. Romeu de Moraes.
Mais uma etapa do processo está sendo cumprida, tanto no aprendizado dos alunos como no nosso!
Vai ser um sucesso.....

Prometo que colocarei fotos das aulas anteriores e desta também.

Abraços,
Karine*

sábado, 11 de setembro de 2010

O que é um Linfócito B?

Linfócito B ou célula B é um tipo de linfócito que constitui o Sistema Imune. Ele tem um importante papel na imunidade humoral e é um essencial componente do Sistema Imune Adaptativo. A principal função das células B é a produção de anticorpos contra antígenos. Após sua ativação, os linfócitos B podem sofrer diferenciação em plasmócitos ou células B de memória.

O corpo humano produz milhões de diferentes tipos de células B a cada dia, que circulam no sangue e linfa e que têm um papel importante na vigilância imune. Elas não produzem anticorpos até serem completamente ativadas. Uma vez que a célula B encontra seu antígeno e recebe um sinal adicional da célula T auxilar, ela pode se diferenciar em um dos dois tipos de células B listadas abaixo.

• Plasmócitos (também chamados de células plasmáticas) são grandes células B que foram expostas ao antígeno e produzem e secretam grandes quantidades de anticorpos, que ajudam na destruição dos microorganismos ligando-se a elas e tornando-os alvo para fagócitos e ativando o sistema complemento. Em microscopia eletrônica estas células revelam uma grande quantidade de retículo endoplasmático rugoso, responsável pela síntete de anticorpos.

• Células de memória B são formadas através da ativação de células B no encontro com antígeno específico durante a resposta imune primária. Estas células são capazes de uma vida longa, e podem responder rapidamente a uma segunda exposição ao mesmo antígeno.

No reconhecimento do antígeno a diferença é de como as células B e as T o vêem. Células B reconhecem seus sítios de ligação com o antígeno em sua forma nativa. Elas reconhecem o antígeno livre (solúvel) no sangue ou linfa usando suas BCR ou sítio de ligação entre membrana e imunoglobunina. As células T reconhecem seus sítios de ligação em um processo formado, como um fragmento de peptídeo apresentado pela célula apresentadora de antígeno.
O reconhecimento do antígeno pela célula B não é o único elemento necessário para sua ativação (uma combinação de proliferação e diferenciação em plasmócitos). Células B que não foram expostas ao antígeno, conhecidas como "células virgens"', podem ser ativadas por células T dependente ou independente.


Plasmócito



Bom estudo!

Abraços,
Karine*